Documento interno da administração de Donald Trump admite que o número diário de mortes pelo novo coronavírus duplique no próximo mês. O mesmo relatório prevê que as infeções cresçam de 25 mil para 200 mil por dia.
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O jornal norte-americano "The New York Times" dá conta que os EUA antecipam que o número de mortes por covid-19 dispare até 1 de junho. O diário cita a agência americana que gere as emergências do país (FEMA) e informa que o número diário de mortes deverá passar dos atuais 1775 para as três mil mortes.
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A administração Trump prevê ainda que o número de novas infecções por dia passará de 25 mil para 200 mil - um aumento de oito vezes - até ao primeiro dia de junho. Desta forma, os números ilustram que a reabertura da economia do país poderá tornar a propagação do vírus muito pior.
Alguns Estados norte-americanos relaxaram nas medidas de bloqueio do comércio e de confinamento, permitindo que muitas empresas e trabalhadores voltem à vida normal.
O mesmo jornal relata a confissão de Scott Gottlieb, ex-comissário da Administração de Alimentos e Medicamentos do governo norte-americano, que, durante uma entrevista à CBS News, este domingo, admitiu que os esforços para mitigar a propagação do vírus "não funcionaram tão bem" quanto esperado.
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Donald Trump revelou à Fox News, no último domingo, que até 100 mil pessoas nos EUA morreriam com o vírus. Uma estimativa superior aos números mencionados pelo presidente há algumas semanas. A 20 de abril, Trump referiu aos jornalistas que cerca de 60 mil pessoas morreriam.
Esta segunda-feira, o número de mortos nos EUA era de mais de 68 mil pessoas.