O Presidente Barack Obama afirmou, esta quarta-feira, que os EUA vão continuar a trabalhar para que a Síria tenha "um futuro livre de ditadura, terror e medo" e para o fim do conflito no Médio Oriente.
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Durante o discurso sobre o Estado da União perante ambas as câmaras do Congresso, Obama deixou claro que os EUA apoiam na Síria a "oposição que combate as redes terroristas".
"Continuaremos a trabalhar com a comunidade internacional para (...) o futuro que merece o povo sírio: um futuro livre de ditaduras, terror e medo", sublinhou Obama.
Os EUA foram, juntamente com a Rússia e com o apoio das Nações Unidas, os artífices das negociações de paz para a Síria suspenas na tarde de terça-feira em Genebra, e sobre as quais persistem profundos desacordos sobre a ajuda humanitária, e sobretudo, sobre a entrega ou não do poder por parte do Presidente sírio, Bashar al-Assad.
A Administração de Obama atua também como mediadora nas negociações de paz entre israelitas e palestinianos iniciadas em julho com vista a alcançar um pacto definitivo no prazo de nove meses, estando atualmente em negociação um acordo-quadro para definir os princípios para a paz.
"Neste momento, a diplomacia norte-americana está a apoiar israelitas e palestinianos numas negociações difíceis mas necessárias, que estão a ser levadas a cabo para acabar com o conflito na região", disse Obama.
Essas negociações pretendem "conseguir dignidade e um Estado independente para os palestinianos, e a paz e segurança duradouras para o Estado de Israel, um Estado judaico que sabe que os EUA estarão sempre a seu lado", acrescentou.
O discurso anual sobre o Estado da União é um ritual da democracia norte-americana e representa um dos pontos altos do ano político nos Estados Unidos.
O discurso é proferido diante de políticos, dos juízes do Supremo Tribunal e dos embaixadores destacados em Washington, além de outros dignitários.