Europeus apoiam Zelensky e Trump diz que líder ucraniano "pode voltar quando estiver pronto para a paz”
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje, após uma discussão furiosa na Sala Oval com Volodymr Zelensky, que o líder ucraniano não está interessado na paz enquanto tiver o apoio dos EUA na guerra com a Rússia.
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“Eu determinei que o presidente Zelensky não está pronto para a paz se a América estiver envolvida, porque ele sente que o nosso envolvimento lhe dá uma grande vantagem nas negociações”, escreveu Trump no Truth Social. Trump acrescentou: “Ele desrespeitou os Estados Unidos da América na sua querida Sala Oval. Ele pode voltar quando estiver pronto para a paz”.
Mais tarde, a Casa Branca confirmou que o acordo sobre exploração de minerais pelos EUA na Ucrânia não foi assinado.
Pouco depois do confronto entre ambos na Sala Oval, Donald Tusk, primeiro-ministro polaco, enviou uma mensagem ao presidente ucraniano, garantindo que "não está sozinho". O mesmo fez Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol: "Ucrânia, Espanha está contigo".
A terminar a visita a Portugal, o presidente francês, Emmanuel Macron, sublinhou que a Rússia é o agressor que se deve respeitar "quem tem estado a lutar desde o início".
Na rede "X", o primeiro-ministro Luís Montenegro afirmou que "a Ucrânia pode sempre contar com Portugal".
Friedrich Merz, vencedor das eleições na Alemanha e futuro chanceler do país, recorreu à mesma rede social para sublinhar o apoio à Ucrânia e reafirmar que "não se deve confundir agressor com a vítima nesta guerra terrível".
Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, considerou que a "dignidade" de Zelensky "honra o povo ucraniano" e instou-o a "ser forte, ser bravo e ser destemido".