O homicida da vereadora brasileira Marielle Franco acusou Domingos Brazão, um empresário e ex-deputado, de ser o autor moral do crime, cometido em março de 2018.
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As informações estão a ser avançadas, esta terça-feira, pelo jornal "Intercept Brasil", que afirma que Ronnie Lessa, que disparou e matou Marielle Franco e o motorista que com ela seguia, Anderson Gomes, há quase cinco anos, indicou Domingos Frazão como o mandante do crime. A informação constará de um acordo entre Lessa e a Polícia Federal.
Domingos Brazão, depois de ter cumprido cinco mandatos consecutivos como deputado estadual no Rio de Janeiro, é agora conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro e, portanto, tem imunidade. O advogado de Brazão afirmou ao "Intercept" que tudo o que sabe sobre o caso é o que ouviu na imprensa.
Em entrevistas anteriores, Domingos Brazão sempre negou qualquer participação no crime, apesar de ter sido acusado pelo Ministério Público, em 2019, de colocar entraves à investigação em curso sobre o homicídio de Marielle Franco.