O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) anunciou a detenção de um ex-instrutor militar que trabalhou na Ucrânia e é originário de um país europeu não especificado, acusando-o de espionagem a favor da Rússia.
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"Segundo as evidências, este estrangeiro forneceu ao inimigo informações oficiais sobre as Forças de Defesa da Ucrânia e estava a preparar-se para cometer atos terroristas", afirmou o SBU num comunicado publicado nas redes sociais.
O suspeito chegou à Ucrânia no início de 2024 para "trabalhar como instrutor responsável pela formação de pessoal mobilizado" e possuía "competências no manuseamento de armas de fogo e em treino tático", segundo o comunicado, que não especifica nem a nacionalidade nem a função exata que desempenhava.
Segundo a fonte, o suspeito começou a colaborar com Moscovo alguns meses mais tarde, tendo os serviços de segurança russos (FSB) lhe dado instruções sobre o fabrico de engenhos explosivos, além de lhe fornecerem uma arma de fogo e munições.
Detido em Kiev, o homem encontra-se em prisão preventiva e enfrenta uma pena de até 12 anos de prisão e a confiscação dos seus bens, indicou ainda o SBU.
Desde o início da invasão da Ucrânia, ordenada pelo presidente russo, Vladimir Putin, em fevereiro de 2022, as autoridades ucranianas abriram milhares de processos-crime por colaboração com o inimigo e detêm regularmente presumíveis agentes que trabalham para a Rússia.
