Manuel Vilarinho, Ilídio Pinho e Luís Portela estão entre os nomes referidos, esta sexta-feira, pelo Expresso como constando dos Documentos do Panamá.
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Luís Portela é o antigo presidente da farmacêutica Bial, Manuel Vilarinho é empresário e antigo presidente do Benfica, e Ilídio Pinho é também um conhecido empresário, que tem a Fundação homónima sediada no Porto.
O semanário divulgou também que há mais de 240 portugueses que têm offshores.
O jornal adianta também que o Grupo Espírito Santo manteve durante 21 anos um saco azul do baseado em cerca de 300 offshores, criadas pela Mossack Fonseca.
A TVI já tinha divulgado, no Jornal nacional, que havia também ex-ministros e políticos portugueses envolvidos no escândalo. Foram representados por um português, Jorge Humberto Cunha Ferreira, gestor de fortunas do Banco Internacional do Luxemburgo (BIL).
Jorge Humberto Cunha Ferreira, cliente número 37.356 da Mossak Fonseca, representava "Pessoas Politicamente Expostas" de Portugal, África e América Latina.
"Alguns dos clientes do nosso contacto em Portugal são ex-ministros e ou políticos, portanto, irão aparecer como Pessoas Politicamente Expostas nos processos de devida diligência", referem os documentos citados pela TVI.
O português representará também um "Presidente", mas não é clara a nacionalidade do chefe de Estado, que desejava investir em "10 a 15 empresas panamianas com contas bancárias no Panamá", noticia a TVI.
A TVI remete mais informações sobre o assunto para sábado.