Ex-secretário de Bolsonaro deverá confessar venda de joias por ordens do antigo presidente
A equipa de defesa de Mauro Cid adiantou, esta quinta-feira, que o ex-secretário pessoal de Jair Bolsonaro deverá admitir que cumpriu ordens do antigo presidente no caso da venda de itens de luxo que pertenciam à presidência. O Supremo Tribunal Federal autorizou o levantamento do sigilo bancário do ex-chefe de Estado.
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O advogado de Cid, Cezar Bittencourt, revelou que o tenente-coronel vai confessar que vendeu, nos Estados Unidos, joias e itens de luxo da presidência do Brasil por ordens de Jair Bolsonaro. O ex-presidente terá recebido também dinheiro em efetivo do então auxiliar.
A informação de uma possível confissão foi inicialmente publicada pela revista "Veja", mas confirmada por diversos órgãos de comunicação brasileiros. A mudança de estratégia na defesa acontece após Cid contratar, na terça-feira, um novo causídico – o terceiro em poucos meses.