Cleve Foster foi executado, esta terça-feira, no estado norte-americano do Texas, depois de ter recorrido quatro vezes para o Supremo Tribunal, garantindo não ter cometido o crime pelo qual ia acusado.
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Foster, acusado de ter assassinado uma mulher em 2002, recebeu a injeção letal na terça-feira à noite (madrugada em Portugal), duas horas depois de o Supremo Tribunal ter rejeitado, com seis votos a favor e três contra, o adiamento da execução, o que se verificou três vezes em 2011.
O homem, de 48 anos, que trabalhava recrutando novos soldados garantiu ser inocente até ao fim, apesar de o Ministério Público argumentar que havia provas de ADN que o incriminavam.
Os advogados de Foster alegaram ter tido uma defesa deficiente durante o processo relativo ao homicídio da sudanesa, Nyaneur Pal, no qual foi também condenado um amigo do réu.
Nyaneur Pal tinha estado a falar com dois homens antes de ter sido encontrada sem vida numa valeta. Uma arma encontrada no motel onde os dois acusados estavam hospedados foi declarada como sendo a arma do crime.
Embora Cleve Foster não tenha sido acusado de premir o gatilho, foi condenado, segundo a lei do Texas, por ter sido o parceiro necessário no homicídio e por ter participado na violação da vítima.