O exército sírio retomou, esta quarta-feira, os combates em Alepo, cidade da Síria, após uma ofensiva das forças rebeldes.
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Os combates regressaram numa altura em que o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergueï Lavrov, previu que a "resistência" dos últimos rebeldes em Alepo durará mais "dois ou três dias", antes do fim dos mais de quatro anos de rebelião na segunda maior cidade síria.
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"Espero que a situação seja regularizada em dois ou três dias... Os combatentes vão cessar a sua resistência daqui a dois ou três dias", declarou Lavrov no decorrer de um fórum diplomático, citado pelas agências de notícias russas.
Na madrugada de quarta-feira, deveria ter começado a retirada de civis e rebeldes de Alepo, mas ao início da manhã, as agências noticiavam que estava atrasada várias horas.
Imagens transmitidas por televisões mostram os autocarros que deveriam transportar quem quisesse para fora da cidade parados juntos aos pontos de evacuação, sem avançar motivos para o atraso.
Também um repórter da AFP testemunhou no local que a retirada de rebeldes e civis de Alepo ainda não começou, sendo que estava prevista para as cinco horas locais (três horas em Lisboa), segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.