Uma pessoa ficou ferida na sequência da explosão, esta segunda-feira de madrugada, no gasoduto no Egipto que fornece gás a Israel e à Jordânia, informaram os serviços de segurança egípcios.
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Segundo os serviços de segurança e testemunhas citados pela agência francesa AFP, a explosão ocorreu na cidade egípcia de al-Arish, no norte da Península do Sinai, na sequência de um ataque realizado por pelo menos três homens armados, que abriram fogo sobre as instalações de gás a partir da carrinha em que seguiam.
Este é o sexto ataque desde Fevereiro contra o gasoduto, o que tem provocado repetidas interrupções no fornecimento de gás a Israel e à Jordânia.
Entretanto, houve ainda outras tentativas frustradas, como a realizada a 16 de Agosto por quatro homens armados, presos quando se preparavam para detonar um terminal de gás perto de al-Arish.
O Egipto tinha reforçado a segurança na zona do gasoduto no mês passado. As novas autoridades do país decidiram rever todos os acordos de gás e investigar os contratos de venda com Israel, assinados antes da queda do presidente Hosni Mubarak, a 11 de Fevereiro.
O Egipto fornece 43% do gás natural consumido em Israel, onde 40% da electricidade é produzida a partir desta fonte de energia.
O gás egípcio também cobre 80% das necessidades da Jordânia para a produção de electricidade, 6,8 milhões de metros cúbicos diários de gás importado.
A explosão desta madrugada surge numa altura de fortes tensões entre o Egipto e Israel, elevadas desde o ataque de manifestantes à embaixada israelita no Cairo a 09 de Setembro.