As explosões num armazém de Tianjin, norte da China, causaram 44 mortos, mais 37 do que foi anunciado inicialmente.
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As explosões ocorreram na quarta-feira à noite, cerca das 23.30 horas (16.30 em Portugal continental), numa zona chamada Binhai New Area.
Num balanço difundido esta quinta-feira, a agência chinesa Xinhua indicou que "pelo menos 17 pessoas morreram e mais de 400 ficaram feridas", e ao princípio da tarde (hora local), o balanço subiu para 44 mortos.
Horas antes, um jornal de Pequim já tinha adiantado que um hospital de Tianjin recebera 40 corpos retirados do local da explosão, mas a informação só agora foi oficialmente confirmada.
Entre os mortos, há 12 bombeiros, disse a Xinhua.
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O número de feridos hospitalizados também subiu, para 520, e 66 deles estão em estado grave, revela o balanço mais recente.
Segundo a conta do Centro das Redes de Vigilância dos Sismos da China no Sina Weibo, o Twitter chinês, a magnitude da primeira explosão equivaleu à detonação de três toneladas de TNT, enquanto a segunda teve uma potência equivalente à detonação de 21 toneladas daquele explosivo.
Informações das autoridades locais e relatos de vizinhos citadas por um jornal de Pequim indicam que as explosões destruíram janelas, sacudiram edifícios, levando mesmo à sua evacuação.
A onda de explosões chegou a sentir-se até dez quilómetros de distância.
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O presidente chinês Xi Jinping, e o primeiro-ministro, Li Keqiang, instaram a que sejam envidados "todos os esforços para resgatar as vítimas".
Maior porto do norte da China, situado a 150 quilómetros de Pequim, Tianjin é a sede de um município com cerca de 15 milhões de habitantes.