A empresa das redes sociais Facebook declarou-se "escandalizada por ter sido enganada" com o uso da informação pessoal dos seus utilizadores pela Cambridge Analytica e assegurou que "compreende a gravidade do problema".
Corpo do artigo
Em comunicado, a Facebook exprimiu a sua determinação em "aplicar vigorosamente as (suas) políticas de proteção das informações privadas" e "tomar todas as medidas possíveis para que isso seja efetivo".
A presença do presidente da Facebook, Mark Zuckerberg, foi requerida no Senado dos EUA, no Parlamento Europeu e no parlamento britânico.
Estes pedidos decorrem de informações reveladas pelos diários norte-americano "The New York Times" e britânico "The Guardian" sobre a apropriação indevida com fins políticos de informação pessoal de 50 milhões de utilizadores da rede social Facebook.
O "Guardian" especificou que em causa está a empresa Cambridge Analytica, que trabalhou designadamente com a campanha eleitoral de Donald Trump, nas eleições presidenciais norte-americanas, e a da saída do Reino Unido da União Europeia, que usou a informação recolhida para construir um "poderoso programa informático para prever e influenciar as escolhas dos eleitores".