Mark Zuckerberg confirmou, esta segunda-feira, a presença de empresas de diversos países, incluindo a Rússia e o Irão, que estão a operar na rede social com o objetivo de influenciar as eleições de 2020, nos EUA.
Corpo do artigo
Em declarações à televisão NBC, o responsável pelo Facebook disse que já foram identificadas empresas "altamente sofisticadas", que estarão "muito ativas nas próximas eleições".
9605850
Ainda assim, Zuckerberg disse estar confiante de que o Facebook vai ser capaz de lidar com o problema. "Hoje conseguimos ver a Rússia, o Irão e a China com táticas cada vez mais sofisticadas para interferir nas eleições", admitiu. "Parte da minha confiança para 2020 está relacionada com o papel que desempenhamos na defesa contra a interferência nas mais importantes eleições em todo o Mundo, desde a França, em 2016, à Alemanha e às Europeias", exemplificou.
Na próxima quarta-feira, Mark Zuckerberg vai prestar declarações ao Congresso dos EUA sobre os planos para a moeda Libra.
Reação democrata
Quem já reagiu às declarações de Zuckerberg foi a candidata democrata Elizabeth Warren, que disse que lamentou o excesso de poder que o Facebook tem.
1186348258316226561