Uma falha eléctrica ocasionou quinta-feira um "apagão" que deixou sem energia metade da Venezuela, afectando principalmente os estados do centro e oeste do país, entre eles o Distrito Capital.
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Na capital foi mesmo necessário retirar os utentes das carruagens de Metro que ficaram paradas nos túneis.
Segundo o ministro venezuelano de Electricidade, Alí Rodríguez Araque, a falha ocorreu "numa das linhas de maior capacidade" e implicou "a queda de 6000 Mw do sistema eléctrico nacional" e afectou 100 por cento das linhas que abastecem a capital venezuelana.
Em Caracas, o encerramento do Metro, levou também milhares de pessoas a procurar sem sucesso conseguir um táxi, enquanto as ruas se transformavam num longo estacionamento, pelo não funcionamento dos semáforos e pelas tentativas dos condutores em passar nos cruzamentos todos ao mesmo tempo.
Além de Caracas o "apagão" (que começou às 15.35 - 21.35 de Lisboa -- e que nalgumas zonas durou mais de 1.30 horas) afectou os estados de Vargas, Miranda, Anzoátegui, Arágua, Carabobo, Falcón, Lara, Táchira, Yaracuy e Zúlia.
O ministro do Transporte e Comunicações, Francisco Garcês, precisou que o Aeroporto Internacional Simón Bolívar, o principal do país, está operacional, e que os sistemas de radar estabilizaram poucos minutos depois da falha.
O ministro do Ambiente, Alejandro Hitcher confirmou que, na sequência do "apagão", nos Estados de Vargas, Zúlia, Barcelona, Miranda, Falcón, Carabobo e Arágua registaram-se problemas de abastecimento de água.
Cerca de 600 bombeiros encontram-se nas ruas de Caracas para atender situações de emergência.