Representantes da União Europeia, Eslováquia e Ucrânia não chegaram, esta quinta-feira, em Bratislava, a acordo para bombear gás para a Ucrânia a partir do Ocidente, disseram à Efe fontes do Ministério da Economia eslovaco.
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"Não houve acordo", disse Stanislav Jurikovic, porta-voz deste Ministério, a propósito de uma iniciativa promovida pela Eslováquia dada a complicada situação da Ucrânia resultante da forte subida do preço do gás russo.
Na reunião de Bratislava participaram o comissário da Energia da União Europeia, Gunther Oettinger, e os ministros da Energia da Eslováquia e Ucrânia, Tomas Malatinsky e Yuri Prodan, respetivamente.
Apesar de convidado, o ministro russo da Energia, Alexander Novak, não participou na reunião.
Na semana passada, o governo eslovaco propôs bombear gás para a Ucrânia através da reativação de um velho gasoduto na fronteira, cuja reparação custaria 21 milhões de euros, que poderia abastecer oito mil milhões de metros cúbicos por ano, o que representa 14% do consumo ucraniano.
Esta é a única alternativa, uma vez que bombear gás a partir de Velke Kapusany, o principal nó de distribuição eslovaco para o gás de trânsito para a Europa, requere o acordo da empresa russa Gazprom.
A União Europeia apoiou o plano eslovaco, enquanto Kiev prefere que se usem os gasodutos existentes e que se inverta a direção em que circula o gás, argumentando que esta infraestrutura apenas utiliza metade da sua capacidade.