Uma mulher norte-americana que se fez passar por herdeira irlandesa para roubar milhares de dólares de várias vítimas foi extraditada para o Reino Unido.
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Marianne Smyth está acusada de roubar mais de 170 mil dólares (equivalente a 157 mil euros) de cinco pessoas que conheceu em empresas hipotecárias sediadas no Reino Unido entre 2008 e 2010. Durante anos, Smyth fingiu ser uma bruxa, vidente e amiga de celebridades para enganar pessoas e roubar-lhes dinheiro. Segundo o jornal britânico "The Guardian", Smyth roubou quase 100 mil dólares (92 mil euros) do produtor de televisão Johnathan Walton, que mais tarde ajudou a polícia a detê-la.
Em declarações à "Associated Press", um porta-voz do Departamento de Justiça confirmou que Smyth foi extraditada para o Reino Unido. Por sua vez, a polícia da Irlanda do Norte afirmou, em comunicado, que uma mulher que corresponde à descrição de Smyth foi extraditada dos EUA “para ser julgada por uma série de crimes de fraude”. A mulher, que não foi identificada, foi presente a tribunal no sábado.
Em 2009, a polícia de Belfast planeava prender Smyth depois de várias vítimas a terem denunciado. Smyth enfrentava acusações de roubo e fraude na capital da Irlanda do Norte. No entanto, a suspeita conseguiu fugir.
Anos depois, um ouvinte do podcast "Queen of the Con: The Irish Heiress", onde Walton detalhou a onda de crimes, alertou o produtor de televisão sobre o local onde Smyth estava hospedada, informação essa que foi passada à polícia. Smyth foi detida em 23 de fevereiro no Maine.
Em maio, um juiz dos EUA determinou que havia provas suficientes para justificar a extradição de Smyth.