Dois prisioneiros escaparam de uma prisão de alta segurança em Nova Iorque, nos EUA, escavando um túnel na parede. Uma fuga de filme, que incluiu o icónico boneco feito com almofadas e a própria roupa para disfarçar a ausência.
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Os dois criminosos fugiram, eventualmente, na passada sexta-feira à noite. No sábado de manhã as celas, que eram adjacentes, foram encontradas vazias. Para ninguém desconfiar da sua ausência, os fugitivos criaram dois bonecos, com roupas e almofadas.
Segundo o jornal "El Mundo", as autoridades afirmaram que para a fuga ser possível, os dois assassinos tiveram de cortar a parede de aço da parte de trás das celas, rastejar através de uma passagem estreita, demolir um muro de tijolos, cortar um tubo de vapor, pelo interior do qual terão descido, e cortar a corrente e um cadeado colocado numa tampa de saneamento que estava no exterior da prisão.
Matt Richard, de 48 anos, estava a cumprir uma pena entre 25 anos de cadeia e prisão perpétua devido ao sequestro, assassinato e desmembramento do seu ex-chefe. O companheiro de fuga, David Sweat, de 34 anos, estava em prisão perpétua depois de ter sido condenado por matar um policia.
Esta não foi a primeira fuga de Matt, que em junho de 1986 escapou de uma prisão no condado de Erie, Nova Yorque.
Centenas de polícias procuram os dois assassinos. Os homens deixaram um recado aos seguranças que dizia "tenham um bom dia", noticia o jornal "The Independent".
O estado de Nova Iorque oferece 100 mil dólares (cerca de 90 mil euros) a quem fornecer informação relativa aos dois fugitivos. Decorre ainda uma investigação para descobrir como é que os criminosos tiveram acesso às ferramentas necessárias para fazer o "trabalho".
As autoridades canadianas estão alerta porque os dois homens podem tentar entrar no Canadá através de Ontário ou Quebec. Foram transmitidos alertas de segurança aos policias de Toronto, capital da província de Ontário.
O governador do estado de Nova Iorque, Andrew Cuomo, disse que "vão rever os detalhes exatos do que os fugitivos fizeram para garantir que isso não aconteça novamente".