Moradores de Kolomna, cidade russa na região de Moscovo, relataram uma forte explosão e fumo a sair de uma ponte que liga a estação Pisky a Cherkizovo, noticiou a agência ucraniana Euromaidan Press.
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Um dos principais centros científicos e de construção russos para equipamentos militares, onde foram desenvolvidos os sistemas de mísseis balísticos Iskander, está localizado em Kolomna.
Os relatos foram divulgados no canal Baza da rede social Telegram, de acordo com a Euromaidan.
Explosion reported in Kolomna near Moscow. pic.twitter.com/t9IwKjtI5D
- ayden (@squatsons) March 2, 2023
Sounds of explosions are audible in Kolomna, Moscow region, russia. pic.twitter.com/nNkpZ0TWuq
- Ukraine Front Lines (@EuromaidanPR) March 2, 2023
Moscow region pic.twitter.com/kqZbpBTH7r
- MAKS 22 (@Maks_NAFO_FELLA) March 2, 2023
Antes, no mesmo canal, foi divulgado que uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas depois de uma aeronave IL-76 explodir durante testes.
O Kremlin acusou, esta quinta-feira, um grupo de alegados sabotadores ucranianos de realizarem um "ataque terrorista" na região fronteiriça de Briansk, enquanto Kiev considerou as acusações russas "provocações deliberadas".
Segundo a agência France Presse (AFP), as regiões fronteiriças têm sido atingidas por bombardeamentos desde fevereiro do ano passado mas não é frequente as autoridades de Moscovo referirem ações de grupos de sabotagem ucranianos.
O serviço de segurança da Rússia (FSB) anunciou que repeliu "nacionalistas ucranianos" que se infiltraram na região russa de Bryansk, fronteira com a Ucrânia, e mataram dois civis. Uma criança de 11 anos ficou ferida, segundo as autoridades russas.
De acordo com o Kremlin (presidência), Vladimir Putin cancelou uma viagem ao Cáucaso, que deveria realizar hoje, para acompanhar a evolução da situação na região de Bryansk.
Na região de Kursk, também limítrofe da Ucrânia, uma pessoa foi morta num bombardeamento ucraniano da aldeia de Tetkino, disseram as autoridades, embora a informação não tenha sido confirmada de forma independente.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).