O ministro das Relações com o Parlamento de França, Alain Vidalies, apontou esta terça-feira uma "mobilização mínima" e "ausências lamentáveis" da Europa no Mali, onde o seu país lançou uma operação militar para impedir o avanço dos islamitas.
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"Não podemos dizer que a França está sozinha, mas há ausências que são lamentáveis, ou seja, podemos constatar na Europa uma mobilização mínima", afirmou.
O ministro francês disse que haverá reuniões e que espera que "as coisas melhorem", já que França "não escolheu ir [ao Mali] sozinha, tendo sido os acontecimentos que ditaram essa resposta".
Na segunda-feira, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, anunciou uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, provavelmente na quinta-feira, para discutir eventuais ações de apoio ao Mali.
Esta terça-feira, o presidente francês, François Hollande, anunciou, em Abu Dhabi, que o número de militares franceses envolvidos nas operações no Mali é de 750, mas que vai aumentar, e que novos ataques foram levados a cabo esta noite, tendo atingido o seu objetivo.