Partido Lei e Justiça, do primeiro-ministro Mateusz Morawiecki, tenta inédito terceiro mandato e é desafiado pelo pró-Europa de Donald Tusk.
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Os polacos vão às urnas amanhã decidir os 460 assentos do Sejm, a câmara baixa do Parlamento, e as 100 cadeiras do Senado. O partido Lei e Justiça (PiS), do primeiro-ministro Mateusz Morawiecki, tenta consolidar-se no poder - e uma vitória do conservador poderá mudar o papel de Varsóvia em questões como o cumprimento de normas da União Europeia (UE) ou o envio de apoio a Kiev.
O escrutínio é marcado por muitas polémicas, como a realização de um referendo no mesmo dia, com questões enviesadas em favor de bandeiras do PiS, como a anti-imigração. Uma das perguntas inclui: “Apoia a admissão de milhares de imigrantes ilegais do Médio Oriente e de África, em linha com o mecanismo de relocação forçada imposta pela burocracia europeia?”.