Gabinete de Segurança de Israel aprova trégua que depende ainda de crivo ministerial
Apesar da persistente oposição da ala de extrema-direita do Executivo de Netanyahu, que deverá derrubar a coligação governamental, ratificação final do Conselho de Ministros não estará em causa.
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Depois de um impasse, que ampliou receios de que o periclitante acordo de cessar-fogo caísse por terra, o Gabinete de Segurança israelita aprovou hoje a trégua em Gaza, a ser implementada a partir deste domingo, pondo termo, numa fase inicial de seis semanas, ao conflito que ao longo de mais de 15 meses devastou a Faixa de Gaza. O pacto entre Israel e o Hamas está ainda condicionado à aprovação, numa segunda reunião, de todo o gabinete, com a necessária ratificação do Governo de Benjamin Netanyahu, num Conselho de Ministros que iniciou a discussão ainda esta noite.
“Após ter examinado todos os aspetos políticos, de segurança e humanitários do acordo proposto, e considerando que este apoia a realização dos objetivos de guerra”, o Gabinete de Segurança “recomendou que o Governo aprove este projeto”, referia o comunicado do gabinete de Netanyahu.