O primeiro-ministro britânico afirmou esta quarta-feira que mantém "todas as opções em cima da mesa" relativamente a uma resposta do Reino Unido ao aumento das tarifas norte-americanas às importações de aço e alumínio.
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Questionado sobre o assunto durante o debate semanal no Parlamento, Keir Starmer admitiu estar "desiludido com as tarifas internacionais sobre o aço e o alumínio" impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
No entanto, em vez de retaliar imediatamente, como anunciaram Canadá, China e UE, Starmer defendeu uma "abordagem pragmática".
"Estamos a negociar um acordo económico que abrange e incluirá tarifas, se formos bem-sucedidos. Mas manteremos todas as opções em cima da mesa", vincou.
O aumento para 25% das taxas aduaneiras impostas sobre o aço e o alumínio estrangeiros entraram em vigor às 0.01 (4.01 em Portugal continental).
O Governo britânico estimou que cerca de 5% das exportações britânicas de aço e 6% das exportações de alumínio, em volume, vão para os Estados Unidos, embora a associação da indústria do alumínio estime que este mercado represente 10%, sendo avaliado em cerca de 225 milhões de libras (270 milhões de euros).
A UE anunciou contramedidas no valor de 26 mil milhões de euros sobre têxteis, produtos agrícolas e outros produtos a partir de 1 de abril.