O Governo da Moldávia demitiu-se em bloco, esta terça-feira, depois da renúncia do primeiro-ministro, Chiril Gaburici, na sexta-feira passada, suspeito de falsificação do diploma universitário.
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A informação é avançada pela agência EFE, que cita um comunicado.
Segundo a Constituição da antiga república soviética, o presidente, Nikolai Timofti, tem de decretar a demissão do Governo e nomear um primeiro-ministro interino, iniciando depois consultas com os diferentes grupos parlamentares para formar uma nova coligação e nomear um novo primeiro-ministro.
Se num prazo de três meses não for alcançado um acordo, o presidente deverá convocar eleições antecipadas.
Gaburici, 38 anos, foi designado primeiro-ministro a 18 de fevereiro passado com o apoio do Partido Liberal Democrata, do Partido Democrata e do Partido Comunista, que têm juntos 60 dos 101 assentos do Parlamento moldavo.
Em abril, surgiram as primeiras alegações de que teria falsificado o seu diploma e na sexta-feira, depois de notificado da investigação, demitiu-se, afirmando não querer "participar em jogos políticos".