Maior desastre natural da história da ilha já subtraiu pelo menos 80 vidas. Especialistas dizem que incêndios florestais desta dimensão eram esperados.
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O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) confirmou ao JN, este sábado, que “na lista de desaparecidos, já divulgada, há nomes portugueses de famílias lusodescendentes que não são cidadãos nacionais”. O condado do Maui divulgou que pelo menos 80 pessoas morreram devido ao incêndio que arrasou mais de dois mil edifícios em Lahaina. Audrey Rocha, lusodescendente, contou ao JN que a “situação melhorou, mas amanhã pode tudo voltar a arder”.
O MNE referiu ainda que “há cerca de 30 cidadãos nacionais inscritos” no Consulado Geral de Portugal em São Francisco com residência no Havai. Em relação aos lusodescendentes desaparecidos, o ministério assinalou não ser possível determinar se houve fatalidades, pois o Governo local “ainda não publicou a lista de vítimas mortais”. A tutela assegurou que “não há pedidos de apoio” por parte da comunidade portuguesa local, estimada em “cerca de 200” pessoas com dupla nacionalidade.