O primeiro-ministro, José Sócrates, lamentou a morte do presidente da Guiné-Bissau, Nino Vieira, e declarou que "o Governo português está firmemente disponível para ajudar as autoridades políticas e militares" guineenses a manter a ordem.
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Numa declaração sem direito a perguntas, na residência oficial de São Bento, o primeiro-ministro deixou "uma palavra de confiança e de serenidade à comunidade portuguesa que vive na Guiné-Bissau", a quem disse que o Governo português está a acompanhar a situação "minuto a minuto".
"Lamentamos profundamente o que aconteceu e tudo faremos para ajudar as autoridades da Guiné-Bissau a manter a ordem e a tranquilidade e a poderem repor a ordem constitucional", declarou José Sócrates.
"O Governo português está firmemente disponível para ajudar as autoridades políticas e militares nas tarefas que têm pela frente para que a ordem constitucional seja respeitada na Guiné-Bissau", reforçou.
O primeiro-ministro disse "lamentar profundamente a morte do presidente da Guiné-Bissau, Nino Vieira", e condenou "os actos de violência que estiveram na origem deste bárbaro assassinato e também os actos de violência que estiveram na origem da morte do Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas", Tagmé Na Waié.
"Quero também, em meu nome pessoal e em nome do Governo português, dirigir uma mensagem de sentidas condolências ao presidente da Assembleia Nacional, ao primeiro-ministro e ao povo da Guiné-Bissau", acrescentou.
À comunidade portuguesa, José Sócrates pediu "que reajam com serenidade e tranquilidade", salientando que "o Governo acompanha com muito detalhe e muita proximidade a evolução da situação".