Governo português diz que morte de bin Laden não é fim da al Qaeda nem do terrorismo
O governo português afirmou, segunda-feira, em comunicado que a morte de Osama bin Laden "não representa o fim" da al Qaeda nem o desaparecimento do terrorismo.
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Numa reacção à morte do líder da al Qaeda, durante uma operação dos Estados Unidos no domingo no Paquistão, o governo português disse que se impõe manter o mesmo espírito de cooperação e determinação em defender os princípios e valores de tolerância e convivência pacífica.
No comunicado, o governo português também felicitou "o governo americano e o Presidente Obama pelo êxito da missão que provocou a morte de Osama bin Laden, responsável da al Qaeda pelos atentados que em 11 de Setembro de 2001 vitimaram milhares de pessoas, entre as quais portugueses".
O governo afirmou que "o êxito desta missão, que culmina uma longa operação de quase uma década, exprime a determinação do povo americano e seus aliados em combater o terrorismo e o fanatismo, que tantas vítimas inocentes têm provocado".
No comunicado, o governo sublinhou que "o combate não é contra o Islão que igualmente tem sido vítima de cobardes atentados que tão cruelmente ceifam vidas e obrigam inúmeras populações a viver em clima de insegurança e terror, apenas contribuindo para a desestabilização do mundo".