O Governo da Venezuela rejeitou, esta segunda-feira, qualquer cenário de "crise humanitária" por causa da escassez de medicamentos e da saída de médicos do país, mas anunciou que pediu ajuda à Organização Pan-Americana de Saúde.
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"Na Venezuela não há crise humanitária, o que há é um bloqueio financeiro para a aquisição de medicamentos e a entrada de médicos", afirmou o ministro da Saúde, Luis López, em comunicado.
Segundo o ministro, o Governo venezuelano assinou acordos com a Organização Pan-Americana de Saúde "com o objetivo de adquirir os medicamentos necessários para acudir aos pedidos do povo venezuelano".
No entender do Ministério da Saúde, organizações não-governamentais como a Médicos Sem Fronteiras são "uma farsa", por terem pedido medicamentos que chegaram em escassas quantidades aos hospitais.
No último ano, a Venezuela tem assistido a dezenas de protestos contra a escassez de medicamentos e materiais médicos e consequente aumento dos preços, proibitivos para muitos dos cidadãos venezuelanos.