Yiannis Philipopoulos está a pedir ajuda para localizar as filhas gémeas desaparecidas, que diz ter visto em imagens na televisão, num barco de pesca que as resgatou enquanto fugiam dos incêndios perto de Atenas.
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A família estava de férias em Rafina, quando os incêndios deflagraram. De acordo com Philipopoulos , as gémeas, de 9 anos, desapareceram com os avós, enquanto fugiam das chamas que se alastraram por várias regiões da Grécia, principalmente em pontos turísticos perto de Atenas.
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O pai deixou de ter informações sobre as meninas desde as 18.20 horas de segunda-feira, tendo iniciado uma busca, acompanhado pela esposa, em esquadras da polícia, hospitais e até no instituto de medicina legal. Philipopoulos submeteu-se ainda a uma análise de ADN para tentar saber se tinha familiares entre as vítimas mortais, mas não houve correspondência.
Contudo, ao voltar para casa, terá reconhecido as crianças, Sophia e Vasiliki, num noticiário na televisão, sentadas num barco e enroladas num cobertor. Embora não tenha tido mais informações sobre as filhas, ao jornal grego "Ekathimerini" Yiannis Philipopoulos disse ter esperança de que as gémeas estejam vivas.
O capitão do barco de resgate disse que as autoridades registaram os nomes das 25 pessoas resgatadas no desembarque. Porém, no porto onde foi avistado a embarcação, não há registo do nome das duas meninas.
O caso de Philipopoulos é um dos muitos casos de famílias que as chamas separaram. Muitas pessoas foram para o mar para evitar a aproximação de chamas e onde foram recolhidas por embarcações de salvamento. Não há contagem definitiva, mas acredita-se que haja mais de 100 desaparecidos.