A oposição venezuelana denunciou, esta terça-feira, que vários funcionários da Guarda Nacional Bolivariana, de serviço no Aeroporto de Maiquetía, foram detidos por não terem executado a ordem de detenção que pende sobre o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.
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"Os funcionários da GNB (polícia militar) destacados ontem no aeroporto negaram-se a deter Juan Guaidó e estão agora presos", escreveu o deputado opositor José Luís Pirela, no Twitter, acrescentando que os oficiais, cujo número não precisou, foram levados para o Forte de Tiúna, a principal base militar de Caracas.
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O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, chegou na segunda-feira à tarde ao aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía (norte de Caracas), onde foi recebido por uma multidão composta por apoiantes e embaixadores de vários países europeus e latino-americanos, segundo imagens transmitidas em direto na televisão.
Entre os embaixadores europeus estava o de Portugal, Carlos Nuno Almeida de Sousa Amaro, confirmaram fontes diplomáticas à agência Lusa.
Guaidó, reconhecido Presidente interino venezuelano por cerca de 50 países, regressou à Venezuela após um périplo de uma semana por vários países daquela região.
Ao fazer essa viagem, o líder da oposição contornou a proibição de saída do país decretada pela justiça venezuelana por estar em curso uma investigação relacionada com a sua autoproclamação como presidente interino, arriscando-se a ser detido quando regressasse à Venezuela.