Oito guardas prisionais negros e latinos apresentaram uma queixa de discriminação contra a direção da prisão do Minnesota, por alegadamente terem sido proibidos de contactar com o ex-polícia Derek Chauvin, preso por provocar a morte ao afro-americano George Floyd.
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De acordo com os órgãos de comunicação locais, citados pela agência de notícias Efe, as autoridades prisionais terão proibido o contacto destes oito guardas com o ex-polícia acusado da morte de George Floyd "por não serem brancos".
Na queixa, apresentada no Departamento do Direitos Humanos do Minnesota na passada sexta-feira, os guardas prisionais alegam que, quando Chauvin chegou às instalações do centro de detenção, a 29 de maio, o superintendente ordenou que todos os oficiais "de cor" abandonassem o piso onde estaria o recluso.
Os queixosos argumentam que os oficiais negros e hispânicos estão proibidos de ter contacto com Chauvin e foram substituídos por outros colegas.
George Floyd, de 46 anos, morreu a 25 de maio, em Minneapolis (Minnesota), depois de o então polícia Derek Chauvin lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção. A sua morte provocou uma onda de protestos nos Estados Unidos e em vários países do mundo.