
Presidente francês François Hollande fez nova declaração este sábado de manhã
Stephane de Sakutin/Reuters
O presidente francês declarou este sábado que os atentados de sexta-feira à noite em Paris, que causaram pelo menos 128 mortos, foram "um ato de guerra" de "um exército terrorista" do movimento do Estado Islâmico.
François Hollande pediu aos franceses "unidade e sangue-frio", ao mesmo tempo que decretou o "luto nacional por três dias", na sequência dos ataques terroristas de sexta-feira.
"O que aconteceu ontem [sexta-feira] é um ato de guerra (...) que foi cometido pelo EI, organizado a partir do exterior e com cúmplices interiores que o inquérito deverá estabelecer", declarou o presidente francês, no Eliseu.
Estes ataques foram "um ato de guerra... cometido por um exército terrorista (...) contra a França, contra aquilo que somos, um país livre", declarou.
Hollande acrescentou que vai falar na segunda-feira no parlamento, para informar sobre as medidas a adotar.
Pelo menos 128 pessoas morreram e 180 ficaram feridas, 80 dos quais em estado crítico, em diversos atentados em Paris, na sexta-feira à noite, segundo fontes policiais francesas.
Oito terroristas, sete deles suicidas, que usaram cintos com explosivos para levar a cabo os atentados, morreram, segundo as mesmas fontes.
Os ataques ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o estádio nacional, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha.
A França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controlo de fronteiras na sequência daquilo que o Presidente François Hollande classificou como "ataques terroristas sem precedentes no país".
