O homem abatido esta manhã em Paris frente a uma esquadra da polícia já foi identificado e terá jurado "obediência" ao grupo jiadista Estado Islâmico, referiram fontes da investigação.
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De acordo com os responsáveis pelo inquérito, o atacante trazia consigo um papel que mencionava, em árabe, a sua "obediência" ao chefe do grupo jiadista, Abou Bakr al-Baghdadi, justificando o seu ato como uma vingança pelos "ataques na Síria".
Antes desta revelação, o procurador de Paris tinha já indicado que no referido papel figurava uma bandeira do EI e "uma reivindicação manuscrita inequívoca em árabe".
Os mesmos responsáveis referiram que o atacante também é conhecido dos serviços policiais por um caso de roubo ocorrido em 2013 no sul de França.
No momento em que decorreram estes factos, o homem identificou-se como Sallah Ali, nascido em 1955 em Casablanca, Marrocos, e sem residência fixa. As suas impressões digitais ficaram desde então registadas no Ficheiro Automatizado das Impressões Digitais (FAED), ainda segundo responsáveis pelo inquérito.
O homem foi abatido em frente da esquadra de polícia do bairro parisiense de Goutte D'Or quando tentou entrar nas instalações.
O Ministério Público tinha confirmado anteriormente relatos de testemunhas segundo os quais o atacante gritou "Allahu Akbar" (Alá é grande), que estava armado com uma faca e envergava um falso colete de explosivos.
O incidente ocorreu no dia do primeiro aniversário do ataque à redação do jornal satírico Charlie Hebdo.