Duas pessoas morreram num tiroteio no Aeroporto Internacional de Chisinau, informou o Ministério do Interior da Moldova. O atirador foi ferido e detido.
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Segundo o Ministério do Interior, o tiroteio ocorreu depois de um cidadão estrangeiro ter sido impedido de entrar no país. "As autoridades confirmam duas vítimas", disse o Ministério do Interior. As vítimas mortais são um guarda de fronteira e um segurança do aeroporto, adiantou o presidente Maia Sandu.
Alguns relatos avançaram que o suspeito era um cidadão russo que fez reféns e que se escondeu, mas não foram confirmados, de acordo com a BBC.
Sandu emitiu um comunicado, esta sexta-feira, oferecendo condolências às famílias das vítimas. "Um dia triste para todos nós", escreveu.
Os voos do aeroporto de Chisinau foram suspensos e as forças de segurança estão em alerta máximo em todo o país. "Todas as medidas foram tomadas para voltar a normalizar a situação Os agentes continuarão a garantir a segurança e a ordem pública no aeroporto", disse o secretário de imprensa do governo, Daniel Voda, à emissora moldova.
A Moldova está em alerta há meses depois de o presidente Sandu ter acusado a Rússia de conspirar para usar "sabotadores" estrangeiros para derrubar o seu governo pró-União Europeia (UE). O país tem uma população de 2,6 milhões de pessoas e tornou-se candidato à adesão à UE no verão passado. A Moldova foi fortemente exposta à guerra na vizinha Ucrânia e enfrenta tensões com a região separatista pró-Moscovo da Transnístria, onde estão cerca de 1500 soldados russos.

