Um homem foi preso por 10 dias na Bielorrúsia por colocar dois cravos e a foto do falecido líder opositor russo, Alexei Navalny, junto do consulado russo na cidade de Grodno (oeste), segundo a imprensa local.
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O homem, segundo o "Hrodna.Life", fotografou o memorial que criou e foi detido pela polícia, que estava de plantão nas imediações, sob a acusação de violar a lei sobre a organização de "eventos de massas".
O homem, cuja nacionalidade se desconhece, declarou-se culpado e foi condenado a dez dias de prisão pela homenagem prestada a Navalny, que morreu numa prisão no Ártico a 16 de fevereiro e cujo funeral se realiza sexta-feira em Moscovo.
Segundo a equipa do dissidente, a cerimónia fúnebre decorrerá na igreja de Marino às 14 horas locais [11 horas em Portugal continental], seguindo-se o funeral no cemitério de Borisovsski, no sudeste da capital da Rússia.
A morte de Navalny, aos 47 anos, foi anunciada pelos serviços prisionais russos quando cumpria uma pena de 19 anos de prisão numa colónia penal no Ártico.
Alexei Anatolievitch Navalny era o principal opositor do regime do presidente russo, Vladimir Putin.
Segundo Ivan Jdanov, um dos colaboradores mais próximos do líder da oposição, o funeral decorrerá a cerca de 20 quilómetros das muralhas vermelhas do Kremlin (presidência russa).
De acordo com os serviços prisionais russos, Navalny morreu de doença súbita "após um passeio".
Os apoiantes e muitos líderes ocidentais responsabilizaram Putin pela morte de Navalny.