Um homem armado invadiu um autocarro no Rio de Janeiro, Brasil, e fez 17 reféns, inclusive crianças e idosos, esta terça-feira. Duas pessoas foram baleadas. O homem entregou-se às autoridades cerca de três horas depois.
Corpo do artigo
"A Polícia Militar do Rio de Janeiro informa que todos os 17 reféns da Rodoviária do Rio foram libertados, após o bem-sucedido trabalho de negociação liderado pelo BOPE [Batalhão de Operações Especiais]", indicaram as autoridades em comunicado.
"O criminoso está preso e a arma utilizada [foi] apreendida", detalhou a Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Terminou assim um sequestro que durou cerca de três horas na Rodoviária Novo Rio, no centro da cidade, e que teve início por volta das 14.30 horas (17.30 horas em Portugal continental).
As motivações do detido são ainda desconhecidas.
Disparos e sequestro após avaria de autocarro
Trinta e sete pessoas compraram bilhete para aquele autocarro, mas não se sabe quantas chegaram a embarcar.
De acordo com o site G1, a Rodoviária Novo Rio foi isolada e as viagens foram todas canceladas.
“Nós estavamos dentro do autocarro, mas ele avariou e não chegou a sair, e como estava quente nós descemos. Do nada, um homem começou a disparar de dentro do autocarro e atingiu o Bruno”, relata um dos reféns ao G1.
As autoridades informaram que uma das vítimas baleada, Bruno Lima, de 34 anos, levou três tiros e foi encaminhado para um hospital da zona. Foi atingido no tórax e no abdómen e terá de ser operado. A outra vítima ainda não foi identificada.
Uma das passageiras relatou que o veículo apenas percorreu 500 metros até o ar-condicionado avariar. O motorista decidiu regressar ao terminal para que o reparo fosse feito antes da viagem. Alguns passageiros decidiram sair por causa da temperatura elevada e foi aí que o homem armado, que já estava no veículo, disparou.
A empresa responsável pelos autocarros informou que as autoridades foram "imediatamente acionadas".
Segundo a CNN Brasil, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, convocou uma reunião de emergência com os principais responsáveis das forças de segurança do estado.