O ataque a uma discoteca de Istambul, esta madrugada, fez pelo menos 39 mortos, 16 deles são estrangeiros.
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O primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, afirmou que há 24 estrangeiros entre 39 os mortos já identificados. Sessenta e nove feridos estão a ser tratados nos hospitais. O balanço anterior das autoridades turcas era de 35 mortos e 40 feridos. O alegado autor do ataque deixou a arma na cena do crime e está a ser procurado pela polícia.
De acordo com os relatos que vão surgindo, os atacantes - ou um atacante apenas - estavam vestidos de Pai Natal e dispararam indiscriminadamente dentro da discoteca Reina, no distrito de Ortakoy, em Istambul, havendo também vários órgãos de comunicação social que avançam que pelo menos um dos atacantes terá mostrado uma bandeira do Estado Islâmico e gritado algumas palavras em árabe.
A CNN Turk afirma que o autor do massacre envergaria um fato de Pai Natal, para entrar no espaço onde se encontravam centenas de pessoas a celebrar a chegada de 2017.
O primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, disse que os relatos sobre a vestimenta do autor ou autores do atentado são falsos.
As forças de segurança e meios de socorro acorreram ao local em massa.
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Segundo as agências de informação internacionais, as autoridades da Turquia já tinham aumentado o nível de segurança, com várias barreiras em locais estratégicos em Istambul e na capital, Ancara.
Segundo a agência de notícias local, a Anadolu, 17 mil polícias tinham sido colocados de prontidão, alguns disfarçados de Pai Natal e outros como vendedores ambulantes.
Em 2016, morreram pelo menos 180 pessoas em ataques na Turquia levados a cabo pelo Estado Islâmico e por rebeldes curdos.