Os humoristas norte-americanos Jon Stewart, Stephen Colbert e Jimmy Fallon abriram na quinta-feira os seus programas de comédia de grande audiência com referências explícitas e solidariedade implícita face à suspensão do "rival" comediante Jimmy Kimmel.
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Kimmel, no seu espaço televisivo, abordara o assassinato do ativista de extrema-direita Charlie Kirk, apoiante do presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, que foi morto a tiro durante um comício no estado Utah, sugerindo que estava a haver capitalização política do sucedido.
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A televisão ABC suspendeu-lhe o programa depois de o presidente da entidade reguladora das comunicações dos EUA (FCC, na sigla inglesa), Brendan Carr, ter dito que havia fortes argumentos contra Kimmel e que a empresa-mãe, Walt Disney Company, podia vir a ser responsabilizada.
Stewart optou pela sátira, Colbert - que também tem ameaça de cancelamento sobre si por parte da televisão CBS - foi mais institucional, alegando "censura", e Fallon elogiou Kimmel e desejou que o cómico continuasse a fazer o seu trabalho.
Kimmel ainda não se pronunciou sobre o assunto. Os seus apoiantes dizem que Carr, o dirigente da FCC, interpretou mal as suas palavras e que, em momento algum, o humorista sugeriu que o suspeito da autoria do assassinato de Kirk, Tyler Robinson, era um conservador.