A Hungria prolongou o encerramento das suas fronteiras até do final de outubro para impedir a propagação do novo coronavírus, disse o ministro do Governo húngaro, Gergely Gulyás.
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O ministro disse à imprensa que as medidas sanitárias, como o uso de máscaras nos transportes públicos e no comércio, bem como a proibição de visitas aos centros de saúde, também são mantidas.
Na Hungria foram detetadas até mil novas infeções por dia nas últimas semanas, os números mais altos desde o início da pandemia.
Nas últimas 24 horas, na Hungria, foram confirmados 848 novos casos e a pandemia provocou, até agora, um total de 781 mortes.
A Hungria é o único país da União Europeia (UE) que impôs o encerramento das suas fronteiras desde 1 de setembro, justificando a decisão devido ao crescente número de casos em todo o continente, o que tem causado preocupação nos países vizinhos e em Bruxelas.
O encerramento das fronteiras prevê uma série de exceções que, entre outras, são a entrada de quem trabalha na Hungria ou participa em importantes eventos desportivos, culturais e religiosos.
Outras exceções são comboios militares, o trânsito para outros países é permitido por certos corredores, bem como viagens diplomáticas e oficiais.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 34 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1977 pessoas dos 76396 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.