O líder da junta militar tailandesa disse, esta terça-feira, que as autoridades procuram um "suspeito", que aparece nas gravações das câmaras de videovigilância, no local, em Banguecoque, onde explodiu uma bomba que matou pelo menos 21 pessoas e feriu 123.
Corpo do artigo
"Hoje há um suspeito, que aparece nas câmaras de videovigilância, mas não é muito claro (...) Estamos à procura dele", disse Prayut Chan-O-Cha, acrescentando que se acredita que este suspeito pertença a um "grupo anti-governo com sede no nordeste da Tailândia", o bastião do grupo da oposição "Camisas Vermelhas".
O líder da junta militar da Tailândia, Prayut Chan-O-Cha, que é também primeiro-ministro, disse que a explosão da bomba num templo no centro da capital, muito frequentado por tailandeses e turistas, foi "o pior ataque de sempre" no país.
Na segunda-feira, pelas 18.30 horas (12.30 em Portugal continental), uma bomba explodiu no templo. Ainda não se sabe quem está por detrás do ataque.
Desde maio de 2014 que a Tailândia é governada por uma junta militar, que assumiu o poder depois de meses de violentos protestos contra o ex-Governo eleito.
O país, uma monarquia, continua tenso e profundamente dividido, mais de uma década depois de uma grande turbulência política, que inclui dois golpes de Estado.
O ex-primeiro-ministro, que ganhou todas as eleições desde 2001, e toda a sua família estão exilados para fugir à repressão e ao ódio da elite tailandesa, incluindo a de Banguecoque.