Cinco pessoas morreram e outras nove sofreram queimaduras de vários graus num incêndio registado na madrugada desta quinta-feira na prisão estadual de Rio Grande, no Estado brasileiro do Rio Grande do Sul.
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Um guarda prisional também sofreu queimaduras quando tentava socorrer os presos, segundo o relatório da Superintendência dos Serviços Prisionais (Susepe).
De acordo com a Susepe, o incêndio começou por volta das 3.30 horas locais (7.30 em Portugal continental), devido a causas ainda desconhecidas, e rapidamente alcançou dois pavilhões da prisão, que albergava naquele momento 165 presos que cumprem penas do regime semiaberto, ou seja, quando os presos trabalham fora da prisão e voltam para dormir.
A Penitenciária de Rio Grande, inaugurada em 1997 e com capacidade para 408 presos, abriga atualmente 909.
Os presos dos dois pavilhões afetados foram levados para o pátio externo da prisão, enquanto as autoridades determinam se serão levados para outras unidades prisionais ou se serão mantidos noutras áreas da mesma prisão.
Alguns dos reclusos que têm direito a uma licença temporária, de até uma semana, tiveram permissão para sair.
A Penitenciária de Rio Grande, inaugurada em 1997 e com capacidade para 408 presos, abriga atualmente 909, sofrendo de sobrelotação, um dos problemas comuns em todo o sistema prisional brasileiro.
O incêndio foi controlado apenas na manhã de hoje por equipas do Corpo de Bombeiros do Estado.
No comunicado, a Susepe acrescentou que abriu "uma rigorosa investigação de todos os factos" para estabelecer as responsabilidades e determinar se o incêndio foi provocado ou acidental.