O presidente da Lufthansa, Carsten Spohr, informou a comissão parlamentar alemã dos transportes que a empresa pretende indemnizar as famílias das vítimas do avião da Germanwings, que caiu nos Alpes, consoante a nacionalidade dos mortos.
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O que a Lufthansa pretende fazer é guiar-se segundo a legislação de cada país das 150 vítimas do voo 4U 9525, que saiu de Barcelona (Espanha) com destino a Dusseldorf (Alemanha) e que um dos pilotos fez cair intencionalmente nos Alpes franceses, no passado dia 24 de março. Esta é a proposta que levará à mesa de negociações, onde a representante das vítimas pedirá, por sua vez, um milhão de euros por morto.
Elmar Giemulla, representante de, pelo menos, 21 famílias, reivindica este valor, independentemente do país de origem dos passageiros. Esta representante já declarou que se a proposta da Lufthansa não for satisfatória intentará uma ação conjunta contra a companhia aérea junto da Comissão Europeia, acrescentando que tal pode até resultar em cifras mais vantajosas para as famílias, "porque os tribunais reconhecem o direito a uma compensação por danos morais".
Na Alemanha, por exemplo, os danos calculam-se tendo por base o salário da vítima e outras consequências financeiras da sua morte, como o custo dos transportes.
Recorde-se que o voo 4U 9525 despenhou-se nos Alpes franceses, matando todas as pessoas a bordo. O piloto do avião, Andreas Lubitz, de 27 anos, é o suspeito de ser o responsável pela queda do avião.