
A primeira sessão do julgamento do primeiro-ministro italiano, Sílvio Berlusconi, por recurso à prostituição de menores e abuso de poder no caso "Rubygate", foi adiada para 31 de Maio.
Na abertura do julgamento, pelas 9.30 horas (8.30 horas em Lisboa), nem o chefe de governo nem os principais advogados deste, Niccolò Ghedini et Piero Longo, nem a jovem marroquina Ruby estavam na sala, que estava cheia com uma centena de jornalistas.
Numa carta entregue ao tribunal pelos advogados, Berlusconi afirmou que gostaria de ter "participado" na sessão, mas que tinha "compromissos institucionais" em Roma que o tinham impedido.
Karima El Mahroug, conhecida como Ruby, considerada pela acusação como vítima no processo, decidiu não se constituir parte civil, indicou advogada da jovem à imprensa.
No processo Rubygate, Berlusconi, de 74 anos, é acusado de ter recorrido à prostituição de menores, um crime passível com uma pena de prisão até três anos.
Berlusconi também é acusado de abuso de poder por ter interferido na libertação de Ruby depois de esta ter sido detida por roubo, o que pode ser punível com uma pena de prisão até 12 anos.
