Duzentas e cinquenta localidades de Marrocos encontram-se isoladas sobretudo por causa das intensas inundações, provocadas pelas chuvas torrenciais, informou, este domingo, o Ministério do Interior.
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As 250 localidades, cujo universo populacional não é especificado, vão ser dotadas, "em breve" com alimentos de primeira necessidade e bens diversos, segundo as instruções dadas hoje pelo rei Mohamed VI.
Várias regiões do sul de Marrocos, particularmente, as situadas a sul de Alto Atlas, em torno das cidades de Uarzazate, Guelmim e Tata, sofreram, na última semana, inundações como não se viam há décadas, as quais deixaram milhares de pessoas desalojadas e fizeram pelo menos 36 mortos.
As escolas foram encerradas em várias províncias, onde diversos diques ficaram destruídos e inúmeras estradas cortadas devido à subida dos rios.
O ministro do Interior marroquino, Mohamed Hasad, deslocou-se hoje às zonas mais afetadas para coordenar as operações de resgate e evacuação, enquanto o Ministério da Saúde destacou 300 ambulâncias e 500 médicos para a região.
A agência oficial de notícias MAP indicou, há três dias, que as inundações tinham causado 36 mortos, mas desde então outros meios de comunicação social deram conta de pelo menos mais seis vítimas mortais em várias províncias do país.