As autoridades reabriram a investigação da morte de Isak Andic, dono da Mango, que acreditavam ter caído numa ravina perto das grutas de Salnitre, na cordilheira de Montserrat, Barcelona. Agora, suspeitam que o filho possa estar envolvido.
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O caso remonta a 14 de dezembro de 2024, dia em que Isak Andic, de 71 anos, estaria a fazer uma caminhada com a mulher e um dos três filhos, Jonathan, caindo de uma altura de cerca de 150 metros, segundo a investigação inicial.
No entanto, o "El País" avança, esta quinta-feira, que a Polícia da Catalunha (Mossos d"Esquadra) suspeita agora que Jonathan Andic possa estar envolvido no homicídio do pai.
Segundo o jornal espanhol, ainda não existem provas concretas, mas as autoridades detetaram várias incongruências nas declarações de Jonathan Andic, que alimentaram as suspeitas do possível homicídio.
A família recusou comentar a reabertura do caso, mas, em comunicado, afirmou que "continuará a colaborar" com a investigação, e "que a inocência de Jonathan Andic será demonstrada".
O caso foi arquivado um mês depois da morte do empresário, mas a polícia continuou a investigar as circunstâncias de uma morte sem testemunhas, num local que não aparenta ser perigoso. A juíza acabou por reabrir o caso e, desde então, os investigadores têm tentado desvendar o que provocou a morte de Isak Andic.
Nascido na cidade turca de Istambul, Andic mudou-se para a Catalunha com a família quando era adolescente e começou no ramo da moda em 1972. Em 1984, abriu a primeira loja Mango no Paseo de Gràcia, em Barcelona. Um ano depois, já contava com cinco estabelecimentos em Barcelona e um em Valência e, mais tarde, a Mango tornou-se uma das marcas de moda mais reconhecidas do Mundo. A marca tem agora milhares de lojas em mais de 100 países.