Investigação sobre avião da Alaska Airlines que ficou sem porta em pleno voo aponta falhas da Boeing
A falta de capacitação de funcionários da Boeing foi "a causa provável" de um incidente ocorrido durante o voo de um aparelho operado pela Alaska Airlines em janeiro de 2024, indicaram investigadores federais.
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Parte da fuselagem de um Boeing da empresa soltou-se, num incidente que não fez feridos. Os pilotos conseguiram aterrar em segurança em Portland, Oregon, nos Estados Unidos.
Na sua análise do incidente, o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) dos Estados Unidos apontou falhas nos procedimentos e na capacitação dos funcionários como causa provável, além de uma supervisão federal ineficaz. Um rascunho do relatório final foi aprovado pelos membros do conselho do NTSB.
Em audiência pública para apresentar as suas conclusões, funcionários do NTSB disseram acreditar que o problema teve como origem a retirada da porta de saída central esquerda da aeronave por funcionários da Boeing durante um trabalho de manutenção.
A Boeing teve que deixar parados os modelos 737 MAX envolvidos no incidente e autoridades federais limitaram a fabricação mensal do MAX, o que afetou financeiramente a empresa.
Anteriormente, funcionários do NTSB ressaltaram que faltavam quatro parafusos que prendiam o painel.