Decretado luto de cinco dias após acidente de helicóptero que vitimou Ebrahim Raisi e o ministro dos Negócios Estrangeiros. República islâmica vai a eleições em 28 de junho. Linha política deverá manter-se.
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A morte do presidente do Irão, Ebrahim Raisi, num acidente de helicóptero, que se despenhou no domingo na zona de Kalibar e Warzghan, na província do Azerbaijão Oriental, trouxe incertezas sobre o futuro do país. Com 63 anos, Raisi era a segunda figura política mais importante do país, a seguir ao líder supremo do Irão, o aiatolá Ali Khamanei, que decretou cinco dias de luto e nomeou o primeiro vice-presidente iraniano Mohammad Mokhber como chefe de Estado interino, segundo a Constituição iraniana. “O povo do Irão não deve preocupar-se, não haverá interrupção das funções do país”, disse Khamenei antes de o helicóptero acidentado ter sido localizado.
Após a nomeação de Mokhber, o gabinete iraniano prometeu seguir o caminho de Raisi. “Com a ajuda de Deus e do povo, não haverá problemas com a gestão do país”, afirmou em comunicado. Mokhber, de 68 anos, alvo de sanções pelos Estados Unidos, que tinha de convocar eleições dentro de até 50 dias, marcou as presidenciais para 28 de junho.