A Polícia Nacional de Espanha deteve uma mulher como presumível coautora da morte a tiro de Borja Villacís, irmão da antiga vice-presidente da Câmara de Madrid Begoña Villacís, ontem, no bairro madrileno de Fuencarral-El Pardo. Há dois suspeitos em fuga.
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O incidente teve lugar por volta das 12.30 horas de terça-feira, ao quilómetro 6 da estrada Fuencarral-Alcobendas, no município de Madrid. Segundo testemunhas, um veículo BMW obrigou o carro da vítima a parar, três pessoas saíram e dispararam contra o outro carro. Depois de cometido o crime, fugiram rapidamente.
Equipas de emergência chegaram a realizar manobras de reanimação cardiopulmonar a Borja Villacís, de 41 anos, no entanto, acabaram por confirmar que já tinha morrido devido a ferimentos de bala na cabeça e no tórax.
A equipa médica não prestou assistência a mais nenhuma pessoa, disse à Europa Press uma porta-voz das Emergencias Madrid. No entanto, um homem que poderá estar ligado ao incidente, inicialmente atribuído a um ajuste de contas, chegou ao hospital da Fundación Jiménez Díez ferido com um tiro. Os agentes acreditam que poderia estar no carro da vítima no momento do incidente.
Um grande número de polícias chegou ao local, incluindo agentes da Polícia Científica e do V Grupo de Homicídios da Polícia Nacional de Madrid. Recolheram provas e invólucros de armas de grande calibre. Estão à procura dos ocupantes de um BMW.
Segundo os vizinhos e os trabalhadores da zona, 50 agentes e cerca de vinte carrinhas chegaram à zona à procura de uma pessoa num campo aberto. Também foram acionados o helicóptero e um drone. Os agentes interrogaram os gerentes de um hotel próximo.
A vítima mortal é Borja Villacís Sánchez, de 41 anos. Foi detido, como membro do grupo radical Ultrasur, há 20 anos, por ter espancado um jovem em Moncloa. Era atualmente acusado de tráfico de droga e branqueamento de capitais em grande escala no Tribunal Central de Instrução nº 5 da Audiência Nacional.