Ofensiva contra armas estratégicas deixadas pelo exército sírio visou impedir que “caiam nas mãos dos jihadistas”, disse Netanyahu.
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Os militares israelitas declararam hoje ter atingido a maior parte dos arsenais de armas estratégicas na Síria no espaço de 48 horas. Israel alega estar a tentar impedir que as armas do regime deposto de Bashar al-Assad caiam nas mãos de extremistas islâmicos. O ministro da Defesa, Israel Katz, explicou que Telavive pretende impor uma “zona de defesa estéril” no Sul da Síria, que funcionaria sem uma presença permamente de tropas.
Após o colapso do regime ditatorial liderado por Bashar al-Assad, no passado domingo, as forças israelitas asseguram que os seus jatos de combate realizaram mais de 350 ataques contra diversos alvos, incluindo baterias antiaéreas, campos de aviação militares, locais de produção de armas, aviões de combate e mísseis. Navios com mísseis atingiram ainda instalações navais sírias no porto de Al-Bayda e no porto de Latakia, onde estavam atracados 15 navios da Marinha síria.