Negociações para trégua na Faixa de Gaza e libertação dos reféns avançou durante a madrugada desta segunda-feira, mas depende de aprovação de liderança israelita e do grupo islamita. A Casa Branca espera que a resolução ocorra ainda esta semana.
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O texto, a ser avaliado por Israel e pelo Hamas, foi apresentado a ambas as delegações em Doha. “As próximas 24 horas serão cruciais para chegar ao acordo”, relatou um oficial à agência Reuters. De acordo com um oficial do Estado hebraico, citado pela rádio Kan, os líderes israelitas já foram informados sobre o conteúdo.
“A negociação sobre algumas questões centrais progrediu e estamos a trabalhar para concluir o que resta em breve”, afirmou à Reuters uma fonte ligada ao Hamas, não identificada. “Há progresso, parece muito melhor do que antes. Quero agradecer aos nossos amigos americanos pelos enormes esforços que estão a investir para garantir um acordo de reféns”, declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Sa’ar.
Uma pessoa familiarizada com a situação, ouvida pela Associated Press, disse que os cataris pressionaram os islamitas a aceitarem o acordo, enquanto Steve Witkoff, enviado do presidente eleito Donald Trump, exerceu pressão sobre os israelitas. Witkoff está a trabalhar com o enviado da Administração cessante, Brett McGurk.
“Estamos perto de um acordo, que poderá ser fechado esta semana. Não estou a fazer nenhuma promessa ou previsão, mas está aí para ser aproveitado e vamos trabalhar para que aconteça”, destacou o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.
Conversações com o emir
O emir do Catar, Tamim bin Hamad al-Thani, reuniu-se com uma delegação do Hamas para discutir “desenvolvimentos nas negociações de cessar-fogo na Faixa de Gaza, que visam alcançar uma trégua a longo prazo”. Separadamente, o líder catari esteve com os negociadores norte-americanos e ainda conversou com Joe Biden por telefone, num diálogo em que “ambos enfatizaram a necessidade urgente de um acordo”, indicou a Casa Branca, em nota.