O ministro israelita da Defesa, Moshe Ya'alon, afirmou esta segunda-feira que o avião russo que se despenhou na península do Sinai, Egito, no passado dia 31, foi muito provavelmente alvo de um atentado.
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"Há uma forte probabilidade de ter sido um ataque terrorista - a maior das probabilidades", afirmou Ya'alon, num encontro com jornalistas israelitas.
"Não estamos a participar nas investigações mas, pelo que sabemos, ficaríamos surpreendidos se se concluísse, afinal, que não tinha sido um ato terrorista, uma vez que uma bomba explodiu dentro do avião", disse ainda o ministro.
Moshe Ya'alon não adiantou mais nada. Nem confirmou a notícia da CNN segundo a qual os serviços de espionagem de Israel tinham intercetado informações que analistas britânicos e americanos haviam recolhido no Sinai.
Até agora, Israel manteve-se à margem da discussão em torno das causas da queda do Airbus da companhia russa MetroJet, acidente que vitimou 224 pessoas. O avião, que fazia a ligação entre Sharm el-Sheikh e São Petersburgo, despenhou-se poucos minutos depois de ter levantado voo.
Na semana passada, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha divulgaram como provável a tese do atentado, referindo-se à presença de um engenho explosivo a bordo. No entanto, ainda não terminou a investigação das autoridades egípcias.
No dia do acidente, o braço egípcio da organização jiadista Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pela queda do avião.